A homofobia não passará, nem passarinho.
Ontem a noite (8 de janeiro de 2013) xs alunxs da UnB encontraram no Centro Acadêmico de Direito uma pichação homofóbica, que não é uma, mas mais uma pichação homofóbica.
A diretoria lançou uma nota de repúdio, e com muita coragem se posiciona frontalmente a qualquer forma de homofóbia.
http://g1.globo.com/distrito-federal/noticia/2013/01/no-2-dia-de-aula-estudantes-da-unb-encontram-pichacao-ofensiva-no-ca.html
A humilhação homofóbica está escrita em cada esquina, nas portas dos banheiros, nas portas das salas de aulas. Ainda assim, ela não choca, nem assusta a ninguém. Violência gratuita e dissimulada que participa de nosso cotidiano como se fosse comum, natural ou normal.
Ainda assim, é preciso que nos mobilizemos proativamente, de forma que conseguimos nos manter sadixs, de pé, fortalecendo nossas amizades, criando mais laços e com menos acusações destroçantes.
A pichação que tá ai embaixo está nessa porta de uma sala de aula da Universidade de Brasília desde quando eu estava no terceiro semestre, cursando Teoria Sociologia Marxista e tendo que lidar cotidianamente com um ódio gratuito. Agora, já no sétimo semestre, finalmente uma resposta apareceu, resposta lúdica, feliz, que me fez rir e acreditar. Uma resposta criativa, direta e muito massa!
Desde então passei eu mesmo, seguindo o exemplo, a também responder outras pichações, dos banheiros, das portas, dos ônibus. Fica então a sugestão para todas amigas e amigos que não desistiram: As homofobias não passarão, nem passarinho.
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